Na semana passada, minha filha Manuela me perguntou:

“Papai, por que você passa tanto tempo no computador?”

Em vez de dizer “é trabalho”, mostrei a ela o que eu estava fazendo.

Estava criando um script simples em Python para organizar milhares de arquivos que se acumulam na pasta Downloads — um processo que antes levava horas.

Ela não entendeu o código.

Mas entendeu o resultado:

“Então você está fazendo isso… para ter mais tempo comigo?”

Sim.

Porque tecnologia, quando usada com sabedoria, não rouba tempo.

Devolve.

Princípio que lembrei? Lembro de Efésios 5:15 e 16:

“Assim, estejam bem atentos para não andarem como tolos, mas como sábios, usando o seu tempo do melhor modo possível, porque os dias são maus.”

Não é uma obrigação. É uma escolha!
Diz: usando o seu tempo do melhor modo possível.

E cada minuto ganho com automação é um minuto que posso estar com ela, com minha esposa Marcela, ou em serviço.

Não se trata de ser preguiçoso.

É sobre prioridade.

E minha maior prioridade não é o código.

É quem me espera quando eu desligo a tela.

E isso não é otimização técnica.

É amor em ação.