Há anos, evitei me destacar no trabalho.

Achava que “buscar reconhecimento” era orgulho.
Que “ganhar bem” era mundanidade.
Que “criar algo inovador” era me colocar acima dos outros.

Mas e se eu estivesse errado?

E se fazer bem-feito for uma forma de agradecer a Deus pelo dom que me foi dado?

Lembro de Colossenses 3:23:

“Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens.”

Não diz “faça malfeito para não se destacar”.
Diz: faça de todo o coração.

Então mudei.

Comecei a escrever código mais limpo.
A automatizar tarefas que roubavam tempo da minha família.
A compartilhar meus projetos — não para me exibir, mas para servir.

E sabe o que aconteceu?

Ganhei tempo.
Ganhei paz.
Ganhei propósito.

Não por buscar glória, mas por usar meu dom com fidelidade.

Hoje, vejo cada script, cada linha de código, cada sistema que estabilizo como um ato de adoração.

Porque quando eu resolvo um problema complexo,
não é só eficiência.

É gratidão.

É dizer, em silêncio:
“Obrigado, Deus, por me dar mente para entender, mãos para criar, e coração para servir.”

E isso não é orgulho.

É adoração em código.